Você já ouviu falar em planejamento tributário?
Ele é um conjunto de estratégias legais que ajudam a organizar e otimizar os tributos pagos tanto por pessoas físicas quanto jurídicas. O objetivo é garantir que você ou sua empresa paguem apenas o necessário, de acordo com a legislação, evitando excessos.
Um exemplo prático é a tributação de receitas de locação. Suponha que você possua um imóvel que gere rendimentos mensais. Se os aluguéis forem recebidos como pessoa física, serão tributados pelo Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) conforme a tabela progressiva – quanto maior o valor, maior a alíquota, podendo chegar a 27,5%.
Contudo, se você criar uma pessoa jurídica (PJ) para administrar os aluguéis, a tributação ocorrerá pelo regime de lucro presumido, com carga máxima entorno de 14,53% (considerando IRPJ, CSLL, PIS e Cofins), o que pode ser mais vantajoso. Nesse cenário, *a economia pode ser de 12,97%*.
Outro exemplo envolve o uso eficiente de créditos fiscais, valores que podem ser usados para abater parte dos tributos devidos, como ICMS, IPI, PIS e COFINS. Eles são gerados a partir de operações específicas e podem ser acumulados e compensados com débitos futuros, gerando economia tributária.
É crucial analisar cuidadosamente o planejamento tributário, considerando custos de implementação e manutenção, obrigações acessórias, outros tributos que possam incidir e eventuais restrições legais. Lembre-se de que o planejamento deve ser sempre pautado pela legalidade, evitando práticas abusivas ou evasivas.